"Achamos que será mais rentável criar um parque temático de música que tenha as infra-estruturas necessárias não só para o festival, mas também para qualquer outro evento que possa ocorrer durante o ano", explica a presidente da junta, Sónia Fernandes. A autarca admite que este projecto vai servir para "alavancar" o regresso dos grandes concertos de música àquela aldeia de Caminha, até porque essa é uma das reivindicações das empresas que apresentaram propostas para a organização do festival.
Por enquanto, "está tudo em aberto", diz Sónia Fernandes, mas é pouco provável que o festival seja retomado já este ano, porque já não haverá tempo para contratar as bandas.
A criação de infra-estruturas eléctricas e a requalificação do palco existente no Largo do Casal são as principais transformações decorrentes da construção do parque temático.
O festival de Vilar de Mouros nasceu em 1971, pela mão do médico António Barge. Três semanas antes do início da edição de 2007, o festival foi cancelado. Um diferendo entre a empresa organizadora, a Porto Eventos, a Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros deitou por terra, até hoje, aquele que é o mais antigo festival de música realizado em Portugal, que este ano faria 41 anos.
Publicada por Susana Ramos Martins na edição de 10 de Fevereiro de 2011 do Público
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