Ainda não há sinais do Ana da Quinta, uma embarcação de pesca de um armador de Vila Praia de Âncora que desapareceu na manhã de quinta-feira a cerca de 150 milhas da ilha das Flores, nos Açores, onde andava à pesca ao espadarte.
Ao PÚBLICO, o armador António Cunha confirmou que às 16h00 de hoje não houve ainda qualquer contacto por parte dos nove tripulantes que seguiam a bordo. São cinco pescadores de Vila Praia de Âncora e quatro de origem asiática, todos com idades acima dos 40 anos e larga experiência marítima. A última vez que houve contacto com a embarcação foi às 9h00 de quinta-feira.Publicado por Susana Ramos Martins às 17:51 de 18 de Março de 2011 na página on line do Público, secção Sociedade
Não há qualquer explicação para o sucedido porque, apesar de na altura se registarem no local ondas de cinco metros, o Ana da Quinta é um barco construído em ferro com 20 metros de comprimento e mais de 100 toneladas. Vasco Presa, presidente da Associação de Pescadores de Vila Praia de Âncora, que tem estado a seguir a situação, mantendo contactos frequentes com o armador, explica que a embarcação possui um dos mais modernos e sofisticados sistemas de comunicações de curto e longo alcance, incluindo rádios baliza, tal como possuem os aviões.
O Ana da Quinta faz parte da frota de três barcos de pesca ao espadarte da propriedade de António Cunha.
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