sábado, 22 de outubro de 2011


O Caminhense de 21 de Outubro de 2011 com edição de Susana Ramos Martins

Assoreamento dos portos pode deixar em terra centenas de barcos no Norte

De Vila Praia de Âncora à Póvoa de Varzim, pescadores de vários portos queixam-se da ausência de condições de trabalho e dos riscos para a navegação

Guarda-sol colorido espetado na areia, toalha estendida e pés na água, que o tempo convida na praia em que está transformado o porto de pesca de Vila Praia de Âncora. Fruto do “Orçamento do Queijo”, viabilizado em 2001 pelo deputado Daniel Campelo, actual secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, ao Governo socialista de António Guterres, aqui foram gastos, numa primeira fase, 7,5 milhões de euros. Mas agora faltam ao Instituto Marítimo Portuário as centenas de milhar necessárias para garantir o seu desassoreamento, o que põe em causa, nesta localidade, a actividade de 27 embarcações da pesca artesanal. Só da Póvoa de Varzim para norte, são quase duas centenas os barcos, e muitos mais os pescadores, afectados por este excesso de areia nos portos.





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sino roubado em Vila Praia de Âncora


Um sino com cerca de 20 quilos foi roubado da gruta de Nossa Senhora de Lurdes, junto ao Calvário, um templo religioso localizado na encosta de Vila Praia de Âncora.

O padre Valdemar Fernandes, que está apenas há uma semana na paróquia, acredita que o sino tenha sido roubado por ladrões de cobre que têm feito outros furtos na zona.

Publicado por Susana Ramos Martins na edição de 11 de Outubro de 2011 do PÚBLICO

Cidades de Valença e Tui legalizam união de facto

A vontade de reis e políticos sobrepôs-se à vontade das populações locais, mas nunca conseguiu quebrar os laços que há muito unem os povos de Valença e Tui, que avançaram para a criação de uma eurocidade.





Misericórdia de Viana traz à luz do dia preciosidades até agora escondidas

José olha atentamente para uma escultura em madeira de Nossa Senhora do Rosário. Mira de um ângulo. Muda-se para ver melhor do outro e termina exclamando de satisfação: “que maravilha!”. José foi uma das muitas pessoas que no final da tarde da última sexta-feira de Julho, dia 29 – uma tarde quente! -, não faltaram à inauguração, no Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo, de uma exposição com algumas das mais valiosas e significativas obras do espólio da Santa Casa da Misericórdia da mesma cidade. Com parte do património em obras - a sede, a igreja e outros edifícios localizados na Praça da República -, a instituição conseguiu estabelcer um procolo com a autarquia local de forma a conseguir guardar e simultaneamente expôr algumas das suas relíquias que durante anos não estiveram ao acesso do público. Como confessou o provedor, Vitorino Reis, algumas destas peças viveram escondidas em arrecadações.

Caminha em honra a Santa Rita

Publicado por Susana Ramos Martins na edição de Julho de 2011 do jornal Voz das Misericórdias