quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sindicato e Segurança Social estranham contratos propostos pela insolvente Mourassos aos trabalhadores


Algo de "estranho" se passa na Mourassos, a empresa têxtil de Vila Praia de Âncora que está em processo de insolvência desde 15 de Novembro. O alerta é lançado pela União de Sindicatos de Viana do Castelo (USVC), depois de ter sido confrontada com a informação de que os quase 90 trabalhadores foram aliciados a assinar um novo contrato de trabalho com uma outra empresa, a Loureiro Caldevilla, Indústria de Confecções Unipessoal, entidade propriedade do filho dos sócios-gerentes da Mourassos, e ele próprio trabalhador dessa empresa. Tudo isto foi feito sem o conhecimento do administrador de insolvência.

Hospital da Gelfa deve abrir em 2011 para tratar doenças mentais degenerativas


Instituto João de Deus (IJD) e Direcção-Geral de Tesouro e Finanças chegaram finalmente a acordo quanto à cedência do edifício do antigo hospital psiquiátrico

Ao fim de cinco anos de avanços e recuos, o Instituto João de Deus (IJD) e a Direcção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) chegaram finalmente a acordo quanto à cedência do edifício do antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, no concelho de Caminha, que em 2011 será integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Hospital da Gelfa está pronto há cinco anos para abrir


Ministérios da Saúde e das Finanças tardam em resolver a questão da propriedade do edifício, que está fechado e tem sido vandalizado
complexo novelo burocrático mantém empatados cerca de dois milhões de euros do Estado numa unidade hospitalar que ainda não abriu portas e já foi assaltada e vandalizada por várias vezes. E a unidade em causa, o Hospital da Gelfa, em Caminha, é até um equipamento de saúde necessário para dar resposta a uma das lacunas do Alto Minho: os cuidados continuados de longa duração, direccionados, sobretudo, para as doenças do foro mental.

sábado, 28 de agosto de 2010

Tele-alarme avança este mês em Monção

“Os idosos confessam que têm medo”. A revelação é feita pelo padre Agostinho Caldas Afonso, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monção. “Sei que já houve bastantes pessoas assaltadas quando estavam em suas casas e, como não tinham como se defender, tiveram de dar todo o dinheiro que tinham”, relata, garantindo que os idosos são os mais afectados. Muitos vivem sozinhos, isolados, e quando algo acontece, não há quem lhes acuda. “Uma senhora idosa caiu, ficou dois dias entalada entre a cama e a parede, sem se poder levantar, sem ser atendida. Por sorte,os vizinhos deram pela sua falta e ainda foram a tempo”. O relato é feito por José Emílio Moreira,presidente da Câmara de Monção, e corroborado pelo provedor da Misericórdia monçanense.
Caldas Afonso explica que tudo isto “contribuiu” para que as quatro entidades que, em Monção,prestam apoio domiciliário aos seniores - Santa Casa da Misericórdia de Monção, Centro Paroquial Padre Agostinho Caldas Afonso, Centro Social e Paroquial de Barbeita e CENSO (Censo Social,Cultural e Recreativo de Messegães, Valadares e Sá -, se unissem e avançassem com um projecto conjunto que visa colocar um ponto final aos problemas: o tele-alarme. O projecto, que vai ser posto em prática já este mês, não é original, mas que é pioneiro no distrito de Viana do Castelo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Portugal avisa que não vai pagar idas a Tui


Fecho do SAP de Valença faz prever aumento das idas a Espanha. Autoridades portuguesas querem pagar só emergências

O Governo português já está habituado a pagar a Espanha serviços prestados a cidadãos nacionais nas urgências do Centro de Saúde de Tui, na Galiza, através do Cartão Europeu de Seguro de Doença. Até agora, nunca houve problemas. A partir de agora, pode haver.
Tudo indica que, com o encerramento – das 00h00 às 8h00 – do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Valença, o número de portugueses que optam por passar a fronteira quando precisam de um médico venha a disparar nos próximos tempos. A população local ameaça optar por utilizar aquele serviço, que fica mais próximo e está sempre aberto, em vez de ir ao SUB (Serviço de Urgência Básica) de Monção. Desde o fecho das urgências nocturnas de Valença, no dia 28 de Março, Portugal tem já uma factura para pagar em Tui que rondará os 4200 euros. E este pagamento pode já não ser pacífico.
A Direcção-Geral da Saúde esclarece, num comunicado divulgado na quarta-feira, a propósito da “utilização desadequada” do Cartão Europeu de Seguro de Doença, que os custos não estão cobertos quando “a pessoa se desloca com o propósito expresso de obter tratamento médico noutro Estado-membro”.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Arte na Leira

Maria Dorinda do Marco apanha palha para os animais indiferente à multidão e ao calor que se faz sentir no final daquela tarde de Julho. Já não estranha os forasteiros que desde há oito anos, durante os meses de Julho e Agosto, rumam à freguesia de Arga de Baixo, no concelho de Caminha, para verem - imagine-se! - obras de arte expostas em pleno campo. Vizinha do pintor Mário Rocha, o autor da iniciativa Arte na Leira, Dorinda acha até graça à animação gerada à volta do evento, numa terra onde quase nada acontece.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aterro funciona fora da lei












Publicado por Susana Ramos Martins na edição de 23 de Janeiro de 2010 do semanário Expresso

Aterro funciona fora da lei

Foi construído há 16 anos e é de uma empresa controlada pelo Ministério do Ambiente. Ordem do Supremo não foi cumprida
O aterro sanitário do vale do Minho está a funcionar ilegalmente há seis anos. A estrutura é gerida pela Valorminho, empresa de seis municípios da região, e pela Empresa Geral do Fomento, que detém a maioria do capital e é tutelada pelo Ministério do Ambiente. Nem o ministério nem a empresa municipal aceitaram comentar o caso.

Misericórdia de Caminha aposta na cidadania ambiental dos mais novos






Publicado por Susana Ramos Martins no jornal Voz das Misericórdias, edição Janeiro 2010

Misericórdia de Caminha aposta na cidadania ambiental dos mais novos

“Não se deve deitar lixo na rua e nos rios”. “ É feio, não se faz!”. Fala assim quem tem metro e meio de altura e cinco anos de idade. Mónica e Tiago são duas das 385 crianças de 12 estabelecimentos de ensino público e privado pré-escolar do concelho de Caminha que participam no concurso promovido pela Santa Casa da Misericórdia local: “Ambiente Saudável, Cidadania Responsável”. A iniciativa integra um projecto mais amplo, o Programa Gulbenkian Ambiente, no âmbito da segunda edição do concurso Agir Ambiente, que, das 157 candidaturas apresentadas, selecionou o projecto da Misericórdia de Caminha como um dos 15 projectos nacionais a desenvolver.